MAUDE SALAZAR

Cantora lírica com formação na Manhatan School of Music, The Juilliard School, Università di Perugia, na Universidade Federal do Rio de Janeiro e no Conservatório Brasileiro de Música.
 Estudou e se apresentou profissionalmente em vários países da Europa e no Brasil e nos Estados Unidos por 8 anos (Nova York) com os professores Nico Castel (Metropolitan Opera), Rita Patané, Franco Iglesias, Yelena Kurdina (trabalhou como assistente do maestro Franco Iglesias por 2 anos) e se especializou em Ópera, Musicais da Broadway e Jazz.
 Estreou no Teatro Municipal do Rio de Janeiro como protagonista de A VIÚVA ALEGRE, sob a regência de David Machado. Sendo aclamada como uma "cantora completa", o seu treinamento em ballet clássico e teatro deu à sua carreira dimensão e estilo nos muitos personagens do seu repertório.
 Gravou o CD Portrait com árias de ópera, lançado pelo selo Niterói Discos, onde é acompanhada ao piano pela pianista do Metropolitan Opera House, Yelena Kurdina. O CD obteve excelentes críticas da imprensa especializada.
 Com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília e regência de Elena Herrera, cantou a 4o Sinfonia de Mahler, um concerto com árias de Puccini e interpretou VIOLETA em LA TRAVIATA.
Foi solista da 9o Sinfonia de Beethoven com Coro e Orquestra do Teatro Municipal do Rio de Janeiro sob regência de Roberto Tibiriçá.
Cantou o papel de ROSINA em O BARBEIRO DE SEVILHA, montagem da Cia de Ópera de Niterói coma Orquestra Sinfônica Nacional UFF, sob regência de Lígia Amadio, no Teatro Municipal de Niterói e cantou o papel da CONDESSA DE BOISSY na ópera O ESCRAVO de Carlos Gomes sob direção de Fernando Bicudo e regência de Eugene Kohln com a Orquestra Sinfônica de Belo Horizonte no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, montagem da Opera Brasil.
 Participou de vários concertos por todo o Brasil, inclusive produções de Madama Butterfly e Fausto em forma de concerto, onde fez a protagonista.
Cantou a 1ª audição mundial da peça de João Guilherme Ripper: LIBERA ME.
Foi solista em CARMINA BURANA com a Orquestra Sinfônica de Campinas, sob direção do maestro Benito Juarez. Fez um concerto no CARNEGIE HALL, em Nova Iorque, com músicas de Villa-Lobos, pelo qual recebeu as mais elogiosas críticas da imprensa local.
 Interpretou Suzanna em BODAS DE FÍGARO, na sala Cecília Meireles, o REQUIEM de Verdi com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), sob a regência de David Machado,LÍÙ na ópera TURANDOT, na Praça da Apoteose no Rio de Janeiro, sob a regência de Romano Gandolfi.
 Foi solista na abertura da Temporada Lírica do Teatro Municipal do Rio de Janeirocom a peça A FLORESTA AMAZÔNICA sob regência de Roberto Duarte.
 Cantou o AMOR em Orfeo e Eurídice no Teatro Arthur Azevedo de São Luiz do Maranhão, sob regência de Sílvio Barbato e direção de Fernando Bicudo.
 Cantou o papel da Tia na ópera "O Anjo Negro" de João Guilherme Ripper e Nelson Rodrigues, sob regência do maestro Abel Rocha e direção cênica de André Heller, no CCBB em São Paulo.
 Tem uma paixão pelo ensino do canto e trabalha em seu estúdio em São Paulo, dando aulas de canto lírico, popular, jazz, preparação para musicais, entre outras.
Escreveu o livro Yoga da Voz.
Foi também Diretora da Companhia de Ópera do Teatro Municipal de Niterói.

Tem sido considerada pela crítica nacional uma das melhores intérpretes deste país. Tendo em seu repertório uma enorme gama de possibilidades, desde musicais e música de câmara, a óperas. Atriz de grande força e paixão, empresta à ópera toda a magia que este grande espetáculo requer.
Ultimamente tem se apresentado em turnês por todo o Brasil com shows de repertório variado.
Destaca-se principalmente sua última viagem a Itália, Espanha, Japão e Grécia.

 HIGHLIGHTS DAS CRÍTICAS

sobre O BARBEIRO DE SEVILHA

"... destacou-se principalmente pela brilhante cena e grande capacidade cômica, mostrou mais uma vez sua versatilidade como atriz, sem deixar de nos brindar com suas límpidas coloraturas...".
 O GLOBO

sobre TURANDOT
"... Como Liù, Maude Salazar mostrou uma extraordinária voz... uma cantora completa".
"... exibiu a personalidade artística de uma grande estrela..."
O GLOBO

sobre LA TRAVIATA
"...havia beleza no timbre, homogeneidade na voz de consistentes graves e agudos límpidos, musicalidade no fraseado e absoluta clareza na dicção. Exibiu ela ainda uma capacidade excepcional de transformação, passando do fundo da interiorização de Violeta em "Ah,forse lui..." para a explosão exteriorizante de "Sempre Libera", sem escamotear nada, nas passagens mais difíceis. Sem dúvida uma cantora completa."
O GLOBO

Sobre o seu CD - Portrait
"...foi neste mundo de vastas emoções que ouvi pela primeira vez a voz de Maude Salazar. Sua chegada ao palco é antecedida de um tremor na platéia, uma voltagem só existente entre os melhores...
Maude Salazar é uma força da natureza..."
MauroTrindade - JB

Sobre Madama Butterfly
...Neste momento, temos um soprano lírico de alto nível artístico e profissional: Maude Salazar. Acaba de dar um concerto no BNDES com platéia lotada, numa véspera de feriado. Maude cantou impecável Madama Butterfly. O timbre é belíssimo, sabe emitir a voz, dominar as sutilezas do bel-canto, transmitir minúcias do papel. Uma cantora lírica do melhor quilate...
Maude Salazar pode representar o Brasil em qualquer teatro do continente...
Jornal da Imprensa
...e fora do Teatro Municipal temos Maude Salazar,soprano lírico em pleno momento artístico....o CD de Maude Salazar tem Gounod,Donizetti, Puccini, R. Staruss, Bizet, trechos em que revela não só qualidade vocal como sensibilidade interpretativa, ambas fundamentais para o doce papel de Liù. Maude tem sólida formação musical...
Jornal da Imprensa
Sobre"O Anjo Negro"
..."A cena da alucinação da velha tia, da forma como foi cantada e representada pelo soprano Maude Salazar, destina-se a marcar época como um dos grandes momentos da história da ópera contemporânea."
Sérgio Casoy
                                  
...Muito forte é a maneira como Maude Salazar, na cena já mencionada, sugere  o processo de desvario da Tia...
Lauro Coelho Machado, O Estado de São Paulo